A insônia é um distúrbio comum que afeta o sono e a qualidade de vida. Saiba como identificar, classificar e tratar a insônia de forma eficaz.
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Obter descontos!O que é insônia e como identificá-la?
A insônia é uma queixa frequente, caracterizada por dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou ainda pelo despertar precoce.
Quando o problema iniciou há menos de 03 meses é considerada insônia aguda.
Quais são os tipos de insônia?
A insônia pode ser dividida em subtipos clínicos:
Psicofisiológica | Pacientes apresentam um despertar fácil e desenvolvem comportamentos desadaptativos* |
Idiopática | Inicia na infância e se agrava ao longo da vida |
Paradoxal | Pacientes percebem que dormem menos do que realmente acontece |
Má Higiene do Sono | Atitudes inadequadas que afetam negativamente a qualidade do sono |
*Comportamentos que parecem facilitar a indução do sono, mas dificultam
Quais hábitos prejudicam a higiene do sono?
A má higiene do sono é caracterizada por hábitos que interferem no sono, como:
- cochilos durante o dia
- atividades físicas ou intelectuais próximas à hora de dormir
- usar o quarto para outras atividades que não sejam dormir ou atividade sexual
- manter uma rotina de sono irregular
Como é feito o diagnóstico da insônia?
O diagnóstico é clínico, feito por meio de uma anamnese detalhada.
Ferramentas como diários de sono, actigrafia (aparelho que detecta períodos de atividade e sono) e questionários padronizados, como o Insomnia Severity Index (ISI), ajudam a avaliar o quadro.
Qual é o tratamento mais eficaz para insônia?
A primeira linha de tratamento é a Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I), focada em:
- psicoeducação
- higiene do sono
- treinamento em relaxamento
- restrição do tempo de sono
O tratamento farmacológico é indicado quando o paciente não pode aderir à TCC-I ou em casos de insônia refratária.
Para saber mais
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Referências
- Sateia, M. J. (2014). International Classification of Sleep Disorders-Third Edition. Chest, 146(5), 1387–1394.
- Perez MN, Salas RME. Insomnia. Continuum (Minneap Minn). 2020;26(4):1003-1015.