A hipercalcemia, frequentemente causada por hiperparatireoidismo e malignidades, exige atenção. Conheça as principais etiologias e a importância do ECG no diagnóstico.
As causas mais comuns de hipercalcemia
Hiperparatireoidismo primário e malignidades são as principais causas de hipercalcemia, representando 90% dos casos. Entre as malignidades, o adenocarcinoma de pulmão e neoplasias de mama estão entre os tumores mais frequentemente associados a essa condição.
Outras causas relevantes de hipercalcemia
Algumas doenças granulomatosas podem ser causas menos comuns, mas importantes, de hipercalcemia.
Essas etiologias podem ser classificadas como:
Doenças granulomatosas infecciosas: tuberculose, hanseníase e histoplasmose.
Doenças granulomatosas não infecciosas: sarcoidose.
Medicamentos e outras causas externas
Diversos medicamentos e fatores externos também podem desencadear hipercalcemia. Entre os principais estão:
- intoxicação por vitamina A.
- uso de diuréticos tiazídicos.
- teofilina.
- antiestrogênicos.
- ganciclovir.
- hormônio do crescimento.
A anamnese detalhada e a revisão dos medicamentos em uso pelo paciente são etapas fundamentais para identificar essas causas.
O ECG na hipercalcemia: um aliado no diagnóstico
A hipercalcemia pode provocar alterações significativas no eletrocardiograma, que podem ser confundidas com outros diagnósticos, como infarto agudo do miocárdio. Entre as alterações mais comuns estão:
Intervalo QT curto.
Supra de segmento ST.
Estas alterações exigem atenção redobrada para evitar erros diagnósticos. O conhecimento dessas características pode ser decisivo.
Para saber mais
No episódio 223 do podcast, apresentamos uma análise detalhada de um caso clínico para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.
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