A emergência hipertensiva exige tratamento rápido e adequado. Saiba como agir corretamente, evitar erros e quais medicamentos utilizar.
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Obter descontos!O que é uma emergência hipertensiva e como tratá-la?
Uma emergência hipertensiva ocorre quando a pressão arterial se eleva de forma grave, podendo causar lesão em órgãos vitais como cérebro, coração e rins.
O tratamento deve ser imediato, envolvendo o uso de medicamentos intravenosos para reduzir a pressão de maneira controlada.
É crucial evitar que a pressão caia muito rapidamente, pois isso pode causar danos adicionais.
Quais são os medicamentos indicados para emergências hipertensivas?
Os medicamentos de escolha em emergências hipertensivas são aqueles que permitem um controle rápido e preciso da pressão arterial. Entre os principais estão:
Nitroglicerina (Tridil) | Menos potente na redução da pressão arterial, ideal para pacientes com angina |
Nitroprussiato (Nipride) | Há risco teórico de roubo coronariano |
Outros medicamentos não disponíveis no Brasil | Nicardipina, Clevidipina e Labetalol |
Qual a meta de pressão arterial no manejo da emergência hipertensiva?
O tratamento deve seguir metas claras para a redução da pressão arterial:
- 1ª hora: Redução da PA entre 20 e 25%.
- Entre 2 a 6 horas: Manter a pressão arterial em torno de 160/100 mmHg.
- Após 6 horas: Iniciar medicamentos via oral, com o objetivo de alcançar a normotensão em 24-48 horas.
Quando reduzir a pressão arterial mais rápido ou mais devagar?
Redução rápida | Em casos como dissecção de aorta, é recomendado atingir uma PA sistólica de 100-120 mmHg em cerca de 20 minutos |
Redução mais lenta | Em um AVC isquêmico agudo, pode-se tolerar uma PA de até 220/120 mmHg se o paciente não for candidato a trombólise, ou até 185/110 mmHg se a trombólise for indicada |
Para saber mais
Ouça nosso episódio com 7 armadilhas no manejo da Hipertensão no Pronto-Socorro: