Entenda como utilizar TGP (Transaminase Glutâmico-Pirúvica) e FA (Fosfatase Alcalina) na análise da dor abdominal. Descubra os padrões de alteração hepática e como interpretar a razão R para diagnóstico preciso.
O que são TGP e FA e como ajudam na dor abdominal?
A TGP e a FA são enzimas hepáticas importantes para diagnosticar a origem da dor abdominal.
Elas indicam possíveis lesões hepáticas e auxiliam na classificação do tipo de alteração, orientando o tratamento adequado.
Quais são os marcadores de lesão hepática na dor abdominal?
As enzimas hepáticas, como TGP e FA, ajudam a identificar diferentes padrões de lesão hepática, classificados em:
- Hepatocelular: Predominância de transaminases elevadas, como TGP.
- Misto: Indica um padrão colestático com possível dano hepatocelular.
- Colestático: Caracterizado por elevações de enzimas canaliculares, como FA.
Como identificar os padrões de alteração hepática?
Existem três principais padrões de alteração hepática:
- Padrão hepatocelular: Elevação predominante de transaminases, como a TGP.
- Padrão misto: Sem predominância clara, podendo sugerir dano tanto colestático quanto hepatocelular.
- Padrão colestático: Enzimas canaliculares, como FA, estão elevadas.
O que é a razão R e como interpretá-la?
A razão R é uma fórmula que ajuda a interpretar os níveis de TGP e FA para classificar a lesão hepática:
Razão R = (TGP / limite superior da normalidade do TGP) / (FA / limite superior da normalidade da FA)
Razão R > 5: | Indica padrão hepatocelular |
Razão R entre 2 e 5: | Sugere padrão misto |
Razão R < 2: | Indica padrão colestático |
Essas classificações são fundamentais para entender a origem da dor abdominal e direcionar o tratamento adequado.
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