Entenda como diagnosticar e tratar a fibromialgia com 4 dicas rápidas. Conheça os sintomas, tratamentos recomendados e práticas a evitar.
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Obter descontos!Quando suspeitar de fibromialgia?
A fibromialgia é uma condição caracterizada por dor crônica generalizada, que persiste por pelo menos três meses.
É importante suspeitar dessa condição quando o paciente apresenta dor insidiosa, difícil de caracterizar, e associada a sintomas como transtornos do sono, humor alterado e fadiga.
No exame físico, a presença de hiperalgesia e alodinia pode ser um indicativo, e a ausência de sinais inflamatórios nas articulações ajuda a diferenciar a fibromialgia de outras doenças reumatológicas.
Como o diagnóstico é clínico, exames complementares são reservados para excluir outras possibilidades diagnósticas.
Opções de tratamento para fibromialgia
O tratamento da fibromialgia pode ser dividido em abordagens farmacológicas e não farmacológicas:
| Tratamento não farmacológico | Inclui a prática regular de exercícios físicos, educação sobre a doença, um bom relacionamento médico-paciente e terapia cognitivo-comportamental |
| Tratamento farmacológico | Podem ser utilizados medicamentos como amitriptilina, ciclobenzaprina, pregabalina, gabapentina, duloxetina, fluoxetina, e analgesia sob demanda |
O que fazer quando a fibromialgia não melhora?
Caso o paciente não apresente melhora dos sintomas, é crucial considerar diagnósticos diferenciais.
Além disso, é importante investigar gatilhos de dor periférica, reforçar a importância do exercício físico regular e avaliar a higiene do sono do paciente.
O que NÃO fazer no tratamento da fibromialgia?
Algumas práticas devem ser evitadas no manejo da fibromialgia devido à falta de evidências científicas que comprovem sua eficácia.
Essas incluem o uso de hormônio do crescimento (GH), quiropraxia e homeopatia.
Diagnósticos diferenciais da fibromialgia
É essencial considerar outras condições que podem mimetizar a fibromialgia, como:
- lúpus eritematoso sistêmico,
- artrite reumatoide,
- polimialgia reumática,
- espondiloartropatias,
- infecções virais crônicas (Hepatite B e C, Epstein-Barr, HIV, covid longo)
- endocrinopatias (hipotireoidismo e hiperparatireoidismo)
- doenças osteomusculares (bursites, tendinites).
Para saber mais
Ouça nosso episódio, onde discutimos os principais aspectos do diagnóstico e tratamento da doença:
