Pacientes anticoagulados que apresentam sangramentos exigem atenção imediata. Entenda como manejar essas situações e os tratamentos recomendados, como reversores específicos e reposição de vitamina K.
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Obter descontos!O que é considerado um sangramento maior?
A International Society for Thrombosis and Haemostasis (ISTH) define sangramento maior com base em critérios específicos, que incluem:
- sangramento fatal
- queda de hemoglobina de 2 g/dL,
- necessidade de transfusão de dois ou mais concentrados de hemácias,
- sangramento com acometimento de órgão ou área crítica (intracraniano, intraespinal, ocular, retroperitoneal, pericárdico, articular ou intrarmuscular com síndrome compartimental)
Como agir em pacientes usando antagonistas da vitamina K?
Para pacientes que utilizam antagonistas da vitamina K, como a varfarina, o manejo de sangramentos graves deve seguir as recomendações do Consenso Europeu: uso combinado de concentrado de complexo protrombínico de 4 fatores (CCP-4F)* e reposição de vitamina K.
Vitamina K |
10 mg endovenosa Início da ação pode demorar até 2 horas |
CCP-4F (Fatores II, VII, IV e X) |
Dose conforme peso e tempo de protrombina (INR) incial Início de ação em menos de trinta minutos |
*Se o CCP-4F estiver indisponível, pode-se utilizar plasma fresco congelado (PFC).
Quais são os reversores indicados para anticoagulantes orais diretos?
Em caso de sangramento grave em pacientes que utilizam DOACs (Anticoagulantes Orais Diretos), reversores específicos devem ser administrados:
- Dabigatrana: Utiliza-se o idarucizumabe, um anticorpo monoclonal.
- Rivaroxabana e Apixabana: Podem ser revertidos com alfa andexanete, uma proteína recombinante do fator Xa.
Na indisponibilidade desses agentes específicos, o uso de CCP-4F é uma opção a ser considerada.