Síndrome da Veia Cava Superior: O que Você Precisa Saber

Síndrome da Veia Cava Superior: O que Você Precisa Saber
11/09/2024
4 min

A síndrome da veia cava superior é causada pela obstrução do fluxo sanguíneo nessa veia, comumente por neoplasias. Saiba mais sobre sintomas, diagnóstico e tratamentos.


O que é a Síndrome da Veia Cava Superior?

A Síndrome da Veia Cava Superior é uma condição caracterizada pela obstrução do fluxo sanguíneo na veia cava superior, uma importante via de retorno do sangue para o coração.

As causas mais comuns incluem neoplasias e trombose relacionada a dispositivos vasculares, que representam entre 20% e 40% dos casos.

Quais são os Sintomas da Síndrome da Veia Cava Superior?

Os sintomas da síndrome podem variar, sendo mais severos quando a obstrução ocorre de forma aguda.

Os sinais e sintomas mais comuns incluem:

  • Edema de face (inchaço no rosto)
  • Dispneia (dificuldade para respirar)
  • Tosse crônica
  • Edema de membro superior (inchaço nos braços)

Como é Feito o Diagnóstico?

O diagnóstico da síndrome da veia cava superior baseia-se na história clínica do paciente, avaliando os sinais e sintomas apresentados.

A confirmação geralmente é feita por meio de exames de imagem, com destaque para a tomografia de tórax com contraste.

Quais São as Opções de Tratamento?

O tratamento da síndrome da veia cava superior foca em dois pilares principais:

Resolução da causa baseTrata-se a condição subjacente que está causando a obstrução
DesobstruçãoPara aliviar os sintomas causados pela interrupção do fluxo sanguíneo

Nos casos de origem neoplásica, a sobrevida média após o tratamento é de 6 meses. As abordagens específicas de tratamento incluem:

  • Corticoterapia para neoplasias sensíveis a corticoides, como linfomas e timomas.
  • Anticoagulação em casos de trombose.
  • Diuréticos se houver congestão.

Em situações de obstrução grave, a terapia endovascular com colocação de stent é a mais indicada.

Esta técnica permite uma rápida resolução dos sintomas e pode ser realizada mesmo na ausência de diagnóstico histopatológico, ao contrário da radioterapia.

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