Síndrome do Intestino Irritável: Causas, Diagnóstico e Tratamento

Síndrome do Intestino Irritável: Causas, Diagnóstico e Tratamento
30/08/2024
4 min

A Síndrome do Intestino Irritável é uma condição digestiva multifatorial. Entenda os critérios de diagnóstico, abordagens de tratamento e orientações dietéticas.


O que é a Síndrome do Intestino Irritável?

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição crônica que afeta o funcionamento do intestino, causando sintomas como:

  • dor abdominal;
  • inchaço;
  • alterações nos hábitos intestinais.

Essa síndrome é classificada como uma desordem multifatorial, que ter influência de fatores genéticos, alimentares e emocionais.

Critérios de Diagnóstico para a SII

O diagnóstico da SII é guiado pelos critérios de Roma IV.

Para o diagnóstico, o paciente deve apresentar dor ou desconforto abdominal recorrente por pelo menos três dias no mês, ou uma vez por semana nos últimos três meses.

Além disso, essa dor deve estar associada a pelo menos dois dos seguintes sintomas:

  • mudança no aspecto das fezes,
  • mudança na frequência das fezes,
  • acompanhamento de alteração no hábito intestinal.

Tratamento da Síndrome do Intestino Irritável

O tratamento da SII é individualizado e envolve uma abordagem multifatorial, combinando mudanças comportamentais, dietéticas, psicoterapia e, quando necessário, medicamentos.

Um dos principais focos do tratamento é afastar diagnósticos diferenciais importantes para garantir que o manejo seja direcionado corretamente.

A compreensão do paciente sobre a sua condição é crucial para o controle dos sintomas, pois não existem medicamentos que alterem a história natural da SII.

Dicas Dietéticas: O Papel dos FODMAPs

Uma das abordagens dietéticas recomendadas para a SII é a redução dos alimentos ricos em FODMAPs, que são carboidratos de cadeia curta e fermentáveis.

Esses alimentos não são completamente digeridos e podem provocar sintomas gastrointestinais, como dor e inchaço. A dieta FODMAP envolve três fases:

  • redução dos alimentos por 4 a 6 semanas,
  • reintrodução alimentar gradual,
  • personalização da dieta conforme a tolerância individual.

Sempre que possível, o acompanhamento de um nutricionista é recomendado para garantir que a dieta seja adequada e eficaz.

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