Craniotomia, Craniostomia e Craniectomia

Craniotomia

Abertura temporária do crânio, criando um retalho ósseo que é removido para expor as meninges e o tecido cerebral, permitindo o acesso direto à região a ser tratada. Ao final do procedimento, o fragmento ósseo é reposicionado e fixado.


Craniostomia

Abertura menor e menos invasiva do crânio, muitas vezes por meio de um ou mais orifícios de trepanação (burr-hole trephination). É utilizada para drenagem de hematomas, colocação de cateteres ou acesso endoscópico. Ao contrário da craniotomia, não envolve a remoção de um retalho ósseo amplo.


Craniectomia

Caracteriza-se pela remoção de uma porção do osso do crânio sem o reposicionar imediatamente. Geralmente é empregada para alívio de hipertensão intracraniana refratária. O retalho ósseo pode ser acomodado na cavidade abdominal e recolocado posteriormente em outro procedimento (cranioplastia).


Referências:

  1. Bullock MR, Chesnut R, Ghajar J, Gordon D, Hartl R, Newell DW, Servadei F, Walters BC, Wilberger JE, Surgical Management of Traumatic Brain Injury Author Group. Surgical management of acute subdural hematomas. Neurosurgery. 2006.

Aproveite e leia

3 de Fevereiro de 2025

Hematoma Subdural Crônico

Foi publicado no New England Journal of Medicine em novembro de 2024 o estudo EMBOLISE, que avalia o papel da embolização da artéria meníngea média na prevenção de recorrência do hematoma subdural crônico. Esse tópico revisa os principais pontos sobre hematoma subdural crônico e analisa o que o novo estudo acrescenta.