O diagnóstico sindrômico consiste na identificação de uma condição clínica a partir de um conjunto de sinais e sintomas que se manifestam de forma simultânea e coerente, formando um padrão reconhecível. O foco recai na síndrome, antes mesmo de se estabelecer a etiologia específica. Essa abordagem é frequentemente aplicada quando não há clareza a respeito da causa exata do quadro, mas o conjunto de achados clínicos é suficientemente distinto para orientar condutas iniciais de investigação e tratamento. O uso de diagnósticos sindrômicos é comum em cenários de emergência, nos quais a priorização de medidas terapêuticas supera a necessidade de elucidar imediatamente a etiologia.
Além de fornecer bases para o manejo clínico, o diagnóstico sindrômico auxilia na comunicação entre profissionais de saúde e na sistematização do raciocínio clínico, permitindo organizar informações e direcionar exames complementares. A abordagem sindrômica possibilita um equilíbrio entre a celeridade na assistência e a segurança do paciente, especialmente em situações nas quais a definição precoce de um plano terapêutico pode impactar significativamente o prognóstico.
Esse conceito tem relação com o diagnóstico operacional.