Escala criada nos anos 1970 por neurocirurgiões escoceses para graduar o nível de consciência em pacientes com trauma crânio encefálico. Foi projetada para ser fácil de aplicar em ambientes clínicos gerais e especializados, substituindo métodos inconsistentes anteriores.
Hoje é amplamente utilizada para avaliar nível de consciência, incluindo em pacientes em sedação em UTI, na sepse para avaliar disfunção orgânica (escore de SOFA), em lesão neurológica pós parada cardíaca e para decidir por exame de imagem no trauma craniano leve (Canadian CT Head Rule).
A escala tem três componentes: resposta motora, resposta verbal e abertura ocular, cada um dos quais é pontuado separadamente. A soma dessas pontuações fornece a pontuação total, variando de 3 (coma profundo) a 15 (plena consciência).
Algumas limitações da escala são:
- Falta de padronização na aplicação, o que pode levar à variabilidade nas avaliações. Diferentes profissionais podem usar diferentes tipos de estímulos para obter respostas e relatar a escala de maneira diferente, com alguns fornecendo apenas uma pontuação total e outros detalhando pontuações de componentes individuais.
- Não leva em conta as respostas verbais em pacientes intubados, o que pode subestimar o seu nível de consciência. Além disso, não inclui avaliação dos reflexos do tronco cerebral, que são essenciais para determinar a profundidade e o prognóstico do coma.
- A confiabilidade pode ser comprometida quando utilizada por observadores inexperientes, que podem cometer erros consistentes, principalmente em níveis intermediários de consciência. Isto pode afetar a precisão da escala no monitoramento de alterações na condição do paciente.
Referências:
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