Categorias estabelecidas pela U.S. Preventive Services Task Force para orientar profissionais de saúde em decisões sobre a adoção ou não de determinadas intervenções preventivas. Esses graus consideram a relação entre benefícios e riscos de cada medida, bem como a qualidade das evidências científicas disponíveis:
- Grau A: Há evidências sólidas de que o serviço traz benefícios substanciais. O USPSTF recomenda fortemente a adoção da intervenção para todos os indivíduos elegíveis.
- Grau B: Há evidências de nível moderado a alto de que a intervenção proporciona benefícios de magnitude moderada. O USPSTF recomenda a adoção da intervenção, pois os benefícios superam os possíveis riscos.
- Grau C: As evidências indicam benefícios pequenos ou variáveis, sendo relevante avaliar a situação individual de cada paciente. O USPSTF sugere oferecer ou fornecer a intervenção de forma seletiva, considerando fatores como valores pessoais, preferências e contexto clínico.
- Grau D: Há evidências de que a intervenção não traz benefícios ou que os riscos superam as vantagens. O USPSTF recomenda que não seja realizado, evitando testes ou intervenções que possam gerar mais malefícios do que benefícios.
- Grau I (Insufficient Evidence Statement): As evidências disponíveis são insuficientes para determinar se há mais benefícios ou riscos. Nesse caso, cabe ao profissional de saúde julgar se realiza a intervenção, considerando aspectos individuais, novas evidências em constante atualização e a preferência do paciente.